Praticamente todo dia, eu pedia, em silêncio, para entender porque alguém me fazia sorrir por fora para que depois eu chorasse por dentro. Não sabia se o erro estava em mim ou no outro. Na verdade, ainda não sei. Até pensei em morrer em vez de definhar aos poucos com o veneno da desesperança corroendo minhas veias.
Eu questionei as razões, de muitas formas, percorrendo os becos dos meus pensamentos. Foram tantas hipóteses, teorias e , supus que, para sobreviver teria que aprender a jogar o jogo do mundo: viver de superfície sem mergulhar até ao fundo. A vida não me deu respostas, mas te trouxe, mudando todas as perguntas. À vezes, me invade um medo desesperado, uma vontade louca de fugir de você e abortar o que está surgindo, matar antes que cresça. Mas tudo que faço é caminhar firme em sua direção, e te olhar, e te abraçar, e te beijar é pouco.
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